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Em Pinheiral, município do interior do Rio de Janeiro, existem ecos do tempo do cativeiro por todo lado, na política, nas ruínas, nas pessoas, mas é pelo jongo que ouvimos com mais força e com novos sentidos, evocando resistência, alegria e espiritualidade. O jongo tem em si a memória dos tempos de escravidão no Brasil e muitas outras, através das linguagens típicas dos pontos de jongo, verso cifrado, metafórico e mágico, que pelas mestras e mestres jongueiros faz emergir uma nova forma de se contar e de se fazer história.
A partir dos cantos entoados na forma de pontos de jongo, o documentário “Canta um Ponto” constrói um relato poético do chamado “tempo do cativeiro” até os dias de hoje, permeado de causos, festas, música e mistérios, propondo a re-atualização dessa discussão tão presente nos enfrentamentos cotidianos das comunidades jongueiras e negras em questão.

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